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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Texto extraído da MdeMulher Saúde


Quais os sintomas de intolerância alimentar

Os vilões da sua saúde podem estar no prato. Muita gente passa mal porque tem intolerância alimentar, principalmente à lactose e ao glúten

Publicado em 11/04/2013
Reportagem: Helena Fruet / Edição: MdeMulher
Conteúdo VIVA!MAIS
A intolerância alimentar ocorre quando o corpo tem dificuldades para digerir alguma substância presente nos alimentos
Foto: Getty Images
Se estes sintomas se repetirem toda vez que você come algum alimento, pode ser indício de intolerância ou de alergia. É o seu caso? Consulte um médico!

- Gases
- Diarreia
- Aumento de secreção no nariz
- Dor de cabeça
- Dificuldade para respirar
- Inchaço abdominal
- Problemas digestivos
É mais comum ter intolerâncias a:

Lactose

A reação se manifesta quando o corpo tem deficiência na produção da enzima lactase, que digere a lactose (o açúcar do leite). Pode causar diarreia, gases, cólicas, dores de cabeça e aumento da secreção do nariz. O jeito é ficar longe de leite e derivados. Ou tomar, sob recomendação médica, lactase em cápsulas (importada).

Glúten

Quando o corpo entende que o glúten (proteína presente no trigo, malte, cevada e centeio) é um inimigo, ativa o sistema de defesa contra ele. As consequências da doença celíaca (como é chamado o problema) são diarreia, anemia e problemas digestivos. "O consumo do glúten por celíacos pode causar até câncer de intestino", alerta a nutricionista Priscilla Kakitsuka. A saída é conferir o rótulo dos alimentos antes de comprar.

Corantes e conservantes

Ao entrar em contato com esses aditivos, a defesa de quem tem intolerância a eles entra em ação. A pessoa tem sintomas como diarreia, cólicas e gases. Além dos corantes, as substâncias que causam mais estrago são aspartame, nitratos, nitritos e glutamato monossódico. A solução é não chegar perto deles.


Intolerância ou alergia?
Alergia alimentar

O organismo acha que uma substância é "invasora" e produz anticorpos contra ela, gerando um processo inflamatório. Amendoim e frutos do mar são alergênicos muito comuns.

Intolerância alimentar

Ocorre quando o corpo tem dificuldades para digerir alguma substância presente nos alimentos. Entre os principais vilões estão glúten, conservantes, corantes e lactose.

Você já ouviu falar em fenilcetonúria?
A fenilcetonúria é uma alteração genética que pode ser identificada pelo teste do pezinho. Ela impede que o organismo absorva o aminoácido fenilalanina, presente nas proteínas de vegetais (como feijão e arroz) e de animais (como leite - inclusive o materno - e seus derivados) e no adoçante de aspartame. Pode causar danos cerebrais irreversíveis se não for descoberta cedo. Por isso, é muito importante fazer o teste na maternidade. Acesse o site da Anvisa para saber quais são os alimentos que mais contêm a substância: http://abr.io/fenilcetonuria

texto extraído da Mdemulher Saúde 


Pílula promete ser solução para intolerância a glúten

Enzima especial criada em laboratório promete ser a saída para a digestão do glúten e o fim do sofrimento do intestino

Publicado em 04/07/2013
Reportagem: Talita Eredia / Edição: MdeMulher
Conteúdo SAÚDE
A pílula vai permitir que celíacos comam alimentos com glúten, como pães e bolos
Foto: Getty Images
A manipulação genética da enzima de uma bactéria deve melhorar a vida de quem não pode comer a proteína presente no trigo, na aveia e na cevada. Pesquisadores das Universidades de Washington e da Califórnia, ambas nos Estados Unidos, uniram-se para criar um medicamento que permite aos celíacos consumir esses alimentos sem as consequências desagradáveis da intolerância - dores abdominais, diarreia crônica, flatulência e desnutrição. "Queremos aprimorar essa enzima para que ela resista às condições ácidas do estômago e quebre o glúten no órgão, antes de prejudicar o intestino", diz a americana Ingrid Swanson Pultz, uma das integrantes do projeto. A molécula conseguiu processar mais de 95% da proteína nas experiências feitas até agora. Os testes com animais ainda não começaram, por isso a boa nova para a turma dos celíacos será anunciada somente daqui a alguns anos.



Entenda a doença celíaca

Pessoa saudável

A mucosa do intestino delgado possui vilosidades, semelhantes a dedos, que aumentam a superfície de absorção de nutrientes como carboidratos e proteínas, além de ferro, cálcio e vitaminas.

Celíaco

Ao chegar ao intestino, o glúten estimula a produção de anticorpos que atrofiam esses "dedos", reduzindo a área de absorção. Por isso, a pessoa desenvolve problemas nutricionais sérios.
 
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I LOVE TAPIOCA




Texto extraído da mdemulher sáude

O que é que a mandioca tem: as vantagens do consumo da raiz

Barata, resistente, nutritiva e cheia de carboidratos especiais, ela foi eleita pela Organização das Nações Unidas o alimento do século 21. Conheça as vantagens dessa raiz que brota de norte a sul no Brasil

Atualizado em 03/09/2013
Reportagem: Silvia Lisboa | Edição: MdeMulher
Conteúdo SAÚDE
Mandioca
O alimento já foi chamado de "rainha do Brasil"
Foto: Getty Images
Na mesa do jamaicano Usain Bolt, o homem mais veloz do mundo, não falta mandioca. Ela é a principal fonte de energia atleta, segundo revelou seu pai durante as Olimpíadas de Pequim em 2008. E faz sentido: essa raiz tem dois tipos de carboidrato, a amilopectina e a amilose, que, juntos, liberam a glicose mais lentamente para o corpo. Isso facilita a digestão, evita picos de açúcar no sangue e dá gás de sobra para o dia a dia.

Mas não é preciso ser medalhista para tirar proveito do alimento que já foi batizado de a "rainha do Brasil". Tanto é que a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) vem endossando sua produção e seu consumo mundo afora. A entidade quer acabar com o status de "comida de pobre" e utilizá-la inclusive para combater a fome.

Fonte de fibras e isenta de glúten - qualidade que a faz não pesar tanto na digestão -, a raiz carrega versatilidade no nome, nas condições de plantio e nas formas de preparo. Dependendo da região, é chamada de aipim, macaxeira, maniva, uaipi ou xagala. Não há tempo ou terra ruim pra ela. "A mandioca é um camelo vegetal", brinca o engenheiro agrônomo Joselito Motta, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a Embrapa, fazendo referência ao fato de que a planta cresce em solos pobres e resiste a períodos de seca. Ah, ela ainda é barata: custa em média 2 reais o quilo, 30% a menos que a batata.

Mandioca X batata

Por falar na sua rival, a mandioca leva certas vantagens. "Ela possui maior quantidade de vitaminas A, B1, B2 e C", diz a nutricionista Maria Carolina von Atzingen, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. Fazendo justiça, porém, precisamos avisar que a abundância em energia traz um efeito colateral: 100 gramas de mandioca têm quase três vezes mais calorias que a mesma porção de batata - são 160 calorias contra 58.

Só que isso não deve assustar quem se preocupa com o peso. "A composição de carboidratos da raiz faz com que ela prolongue a saciedade", conta Rafaella Allevato, coordenadora do Serviço de Nutrição do Hospital San Paolo, na capital paulista. Não por menos, a mandioca costuma ter passe livre em dietas e é indicada a diabéticos. "Ao contrário de outras fontes de carboidrato, ela não gera picos de glicemia", diz Rafaella. Agora, note bem: justamente por ser um reduto desse nutriente, é prudente que ela não seja misturada nas refeições com outros depósitos de carboidrato, como arroz, macarrão...


Alegria dos celíacos

Por ser livre de glúten, a mandioca é queridinha de outra parcela da população, os portadores de doença celíaca - estima-se que sejam 2 milhões só no Brasil. Graças a seus derivados como a farinha e o polvilho, os celíacos conseguem ampliar o limitado cardápio de quem não pode ingerir a proteína que dá as caras no trigo, por exemplo. Segundo Ana Vládia Bandeira Moreira, professora de nutrição da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, o tubérculo ainda ajudaria a conter episódios de diarreia nessa turma. Aliás, a raiz é uma boa pedida diante de diversos problemas que atrapalham o ganho de nutrientes. Tudo por causa daquele lento processo de absorção dos carboidratos, que dá ao organismo mais tempo para assimilar outros compostos. Na hora de cozinhar a mandioca, uma dica: adicione um fio de óleo na água. "Isso auxilia na retenção das vitaminas", garante Ana Vládia.

Apesar de estar presente há cerca de 7 mil anos na Amazônia, a mandioca só ficou mais nutritiva nas últimas décadas. A variedade que hoje está presente na mesa do brasileiro, branca na feira e amarelada após o cozimento, tem dez vezes mais vitamina A que a cultivada no tempo do descobrimento. Ela é resultado de um processo gradual de melhoramento genético, realizado pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e pela Embrapa, que cruzaram diferentes espécies até chegar a um tipo saudável e resistente a pragas. Agora, o IAC vai lançar uma nova variedade ainda mais vitaminada e rica em antioxidantes, substâncias que combatem o envelhecimento celular e reduzem o risco de doenças ligadas à idade, como o câncer. Segundo a pesquisadora do IAC Teresa Valle, a nova espécie terá 900 unidades internacionais (UI) de vitamina A, contra 220 UI da consumida atualmente, e deve chegar ao mercado em 2014. Pelo visto, se depender da mandioca, Usain Bolt vai quebrar recordes até ficar com os cabelos bem brancos.


Raiz histórica

O Brasil é a terra natal da mandioca. Do centro do país, o tubérculo se espalhou por mais de 100 nações desde a chegada dos portugueses. Sua importância era tanta nos tempos de colônia que o padre José de Anchieta a batizou como o "pão da terra". Citada na carta de Pero Vaz de Caminha, ela acabou adotada pelos lusitanos. "Não fosse sua presença, a ocupação das terras brasileiras teria sido mais difícil", diz Joselito Motta. Não à toa, o historiador Luís da Câmara Cascudo chamou a planta de a "rainha do Brasil."

Tesouro de nutrientes - o que há em 100 g de mandioca

Calorias (Kcal)........................160
Proteínas (g)..........................1,36
Lipídeos (g)............................0,28
Carboidratos (g)...................38,06
Fibras (g).................................1,8
Cálcio (mg)...............................16
Vitamina C (mg).....................20,6

Ao gosto do freguês

Ela pode ser degustada cozida, frita, em purê e dá origem a tapioca, polvilho e farinha. Confira:
Mandioca
1. Cozida
O tempo no fogão costuma variar dependendo da colheita. Em geral, levam-se 15 minutos em fogo alto com água e um fio de óleo. O segredo para deixá-la macia é mantê-la imersa na água do cozimento até o momento de servir.
2. Farinha
Entra na receita de massas e bolos e é a base da tradicional farofa, que vai bem com feijoada e carne de sol. Para prepará-la, é indispensável usar óleo ou manteiga. Então, cuidado com os excessos.
3. Tapioca
Priorize a goma fresca para sentir mais o sabor. O importante no preparo é não dourar a tapioca: coloque na frigideira, vire-a e retire imediatamente. Sirva-a branquinha e, no recheio, use a imaginação.
4. Polvilho
Prefira os tipos frescos, menos industrializados, que têm sabor mais marcante. O azedo é usado no pão de queijo e nos sequilhos. O doce é ingrediente da chipa, biscoito da culinária paraguaia.
5. Frita
Eis a tentação dos botecos. Antes de fritar, é preciso cozinhar a mandioca e mantê-la imersa na água até o momento de cortar e levar à panela com óleo. Uma alternativa mais saudável são as fritadeiras elétricas à base de água.
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